terça-feira, 1 de novembro de 2011

Music is what feelings sound like

"I have my own particular sorrows, loves, delights; and you have yours.  But sorrow, gladness, yearning, hope, love, belong to all of us, in all times and in all places.  Music is the only means whereby we feel these emotions in their universality." H.A. Overstreet

domingo, 23 de outubro de 2011

(re)born

"When we say things like "People don't change" it drives scientists crazy. Because change is literally the only constant in all of science. Energy, matter, it's always changing. Morphing. Merging. Growing. Dying. It's the way people try not to change that's unnatural. The way we cling to what things were instead of letting them be what they are. The way we cling to old memories instead of forming new ones. The way we insist on believing, despite every scientific indication, that anything in this lifetime is permanent. Change is constant. How we experience change, that's up to us. It can feel like death, or it can feel like a second chance at life. If we open our fingers, loosen our grips, go with it, it can feel like pure adrenaline. Like at any moment we can have another chance at life. Like at any moment, we can be born all over again."

Meredith Grey

terça-feira, 18 de outubro de 2011

White shadows



"When I was a young boy I tried to listen
And I wanna feel like that
Little white shadows
blink and miss them
Part of a system, I am
If you ever feel like something's missing
Things you'll never understand
Little white shadows
Sparkle and glisten
Part of a system, a plan
All this noise, I'm waking up
All this space, I'm taking up
All this sound is breaking up
Ohhhhhhhh
Maybe you'll get what you wanted
maybe you'll stumbled upon it
Everything you ever wanted
In a permanent state
Maybe you'll know when you see it
Maybe if you say it, you'll mean it
And when you find it you'll keep it
In a permanent state, a permanent state
When I was a young boy I tried to listen
Don't you wanna feel like that?
You're part of the human race
All of the stars and the outer space
Part of the system, a plan
All this noise some waking up
All this space some taking up
I cannot hear, you're breaking up
Whooaaaaaaa
Maybe you'll get what you wanted
Maybe you'll stumble upon it
Everything you ever wanted
In a permanent state
Maybe you'll know when you see it
Maybe if you say it, you'll mean it
And when you find it you'll keep it
In a permanent state, a permanent state
Swim out on a sea of faces
Tide of the human races
Oh, an answer now is what I need...
See it in a new sun rising
See it break on your horizon
Oh, come on love, stay with me..."


Coldplay, 2005

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Band-aid covers the bullet hole

" As doctors, patients are always telling us how they'd do our jobs. Just stitch me up, slap a band-aid on it and send me home. It's easy to suggest a quick solution, when you don't know much about the problem or you don't understand the underlying cause or just how deep the wound is. The first step toward a real cure is to know exactly what the disease is to begin with. But that's not what people want to hear. We're supposed to forget the past that led us here, ignore the future complications that might arise and go for the quick fix..." Grey's Anatomy

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Growing pains

 

É isso mesmo! Estou com dores de crescimento! Bem sei que já as deveria ter tido há uns bons anos mas... não! Mas, como é claro, estou a falar das minhas dores de crescimento interiores, não físicas! 
É bom quando calçamos uns sapatos novinhos e caminhamos sem medos... 
É bom sinal sabermos que quando rompermos estes sapatos temos outros para estrear de seguida! 
É bom quando nos levantamos: é sinal que já ultrapassámos a fase da queda! 
É bom quando admitimos que falhamos! 
É bom quando podemos mostrar a quem não nos conhece tão bem que não somos somente o que elas "vêem"! 
É bom quando nos apercebemos que quem nos conhece bem, conhece mesmo bem! 
É bom sentirmos que não estamos sozinhos!
E quando todas as dores de crescimento passarem, virão outras substitutas, porque a vida não é mais do que um conjunto de dores de crescimento!

domingo, 4 de setembro de 2011

What if ?!

What if one day you randomly wake up as a baby and realize that your whole life was just a dream?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Shot of love


Parece que fui tocada por um bocadinho de inspiração e, por isso, vou tentar explorar a pouca que apareceu.
Hoje em dia todos nos deparamos com frases e citações diárias sobre o amor: o que é, o que não é, como se busca, como se foge... Bom, para fugir dele não é precisa uma grande técnica: basta ignorá-lo! Como se procura, isso já é pessoal. Cada um sabe de si!
Mas o que quero aqui debater hoje tem que ver com a aceitação do amor e, por isto, entende-se o momento em que se percebe que este paira no ar, o momento em que deixamos de estar em negação. Mas não só... Hoje alguém me disse que para se amar alguém é necessário estar disposto a viver com as imperfeições dessa pessoa. Eu subscrevo totalmente. Óbvio é que essas imperfeições ou defeitos (como lhe queiram chamar) terão de ser humanamente aceitáveis. Penso que ninguém é suficientemente masoquista ao ponto de se apaixonar por um sádico! 
O problema desta questão é que, muitas das vezes, essas imperfeições só existem aos nossos olhos. Podem ser defeitos psicológicos ou físicos, não interessa... Fazem-nos impressão! Vou ainda mais longe: o problema real é vivermos de uma ilusão. Procuramos uma pessoa que, pura e simplesmente, não existe... Podemos até acreditar que o melhor para nós é um homem alto, musculado e de olhos verdes. Podemos até pensar que o melhor para nós é um homem bastante extrovertido e muito inteligente... Pois podemos! A nossa imaginação não tem limites e, por vezes, não sabe onde parar. Todavia, a realidade é muito mais caricata e irónica, e troca-nos as voltas sem termos essa noção. É como se quisessemos comprar um top preto e percorressemos todas as lojas da cidade em busca de um top preto, ignorando por completo as calças que precisamos, a camisola que queremos há anos, aquele lenço perfeitinho que combina com o casaco que nunca vestimos. Só olhamos em frente e nem olhamos para o nosso lado. 
Bom, já fui mais longe do que queria e já me desviei do ponto de análise. 
Tal como referiu Henri de Montherland, nós "gostamos de alguém porque; amamos alguém apesar de". Sábias palavras! Pode até parecer um cliché, mas pensem lá se não é verdade... É fácil gostar de alguém, por ser assim ou assado, por se identificar connosco de uma ou de outra maneira. Mas amar alguém... ah, amar implica algo mais. Implica já algum sacrificio: aprender a viver com aquilo que não gostamos em alguém... Não é fácil! Ninguém disse que era! Mas amor é quando as diferenças não são capazes de separar as pessoas. 
É escusado dizer que isto se aplica a qualquer tipo de relacionamento, de qualquer natureza. Basta existir duas pessoas para haver divergências e maneiras diferentes de pensar ou de estar. Não obstante, nada disto impede que exista amor. Basta que ele surja e aí já não há nada a fazer!

" Love is patient, love is kind. It does not envy, it does not boast, it is not proud. It does not dishonor others, it is not self-seeking, it is not easily angered, it keeps no record of wrongs. Love does not delight in evil but rejoices with the truth. It always protects, always trusts, always hopes, always perseveres." I Corinthians 13

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

...

Comecei a (tentar) escrever este texto ontem à noite. Após algumas horas o texto ainda não tem título, corpo nem finalização... Sei o que quero escrever mas não sei como o fazer... Calculo que esteja com a chamada obstipação mental.
No meio de várias tentativas disseram-me que o melhor seria partilhar alguma "cena", porque é bom partilhar e, se necessário, pedir um ou outro conselho. Como tal, deixo uma imagem que vale mais do que mil palavras. Amanhã volto a tentar escrever, até surgir a inspiração que, repentinamente, fugiu de mim!




sábado, 20 de agosto de 2011

Friends, lovers or nothing

Por 1001 motivos decidi colocar aqui esta música do John Mayer. E, agora, oiçam-na e façam como eu: deprimam!


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Music in me



"Music is amazing. There's some metaphysical comfort where it allows you to be isolated and alone while telling you that you are not alone... truly, the only cure for sadness is to share it with someone else". Wayne Coyne

sábado, 13 de agosto de 2011

Your worst battle is between what you know and what you feel

Hoje apetece-me falar de conselhos. Penso que nunca aqui debati este tema e, por variadíssimas razões, hoje vou debruçar-me sobre estas pequenas palavrinhas mágicas. Digo pequenas pois, por vezes, basta ouvirmos um "sim" ou um "não" para chegarmos a uma qualquer conclusão.
Todos nós, num determinado momento, sentimos necessidade de pedir um ou outro conselho a alguém. Umas vezes porque não fazemos ideia do que vamos fazer ou dizer, outras vezes porque não conseguimos decidir entre dois caminhos, outras vezes porque sabemos o que é o melhor a fazer, mas apenas queremos ter a certeza de que não vamos cair no ridículo das nossas acções.
É sobre este último tipo de conselho que quero "perder algum tempo" hoje.
Não sei só acontece comigo ou não, mas o certo é que já o fiz... Quer seja para ter a certeza que é o melhor a fazer, quer seja para ouvirmos a nossa boca a dizer o que apenas a nossa mente pensa, de forma a percebermos se não é estúpido o que pensamos, quer seja porque, quando as coisas são ditas, ganham uma dimensão real e tornam-se verdadeiramente exequíveis. 
Quantas vezes já lutámos com sentimentos novos e ideias que até parecem ser boas, mas que não sabemos o que fazer com elas? Quantas vezes já pensámos: "Não, isto não pode ser, não faz sentido que isto aconteça assim... O que vou fazer agora? E quantas vezes já pensámos e temos a resposta? É esta resposta que nos mói durante dias e noites. De manhã parece tudo tão impossível e ao fim da tarde já não é assim tão descabido...
É, então, quando temos este ardor doentio no peito que decidimos falar com alguém, que não nos vai dizer nada de novo... Vai dizer o que já sabemos... Mas ainda assim falamos no assunto como se estivéssemos realmente confusos e ficamos melhor, não é? Somos mesmo estranhos! Sabemos as respostas e, ainda assim, não tomamos as decisões. Deixamos andar, esperamos sentados. Pensamos: o que tiver de ser, será! Tomamos como modo de vida o "let fate take its proper course".
Não sei bem as razões que nos levam a procurar a resposta que já temos. Provavelmente queremos uma opinião diferente da nossa consciência, queremos ouvir dizer o que pensamos, de uma forma mais simplificada. Na nossa cabeça é tudo tão labiríntico e, por vezes, se a cabeça se perde, o coração tem o mapa. Também pode acontecer o coração se perder e a cabeça ter o mapa... Mas neste caso é mesmo a minha cabeça que está perdida!
Erica Jong entende que o "conselho é o que pedimos quando sabemos a solução, mas preferimos não saber". E eu não poderia estar mais de acordo!




quinta-feira, 11 de agosto de 2011

STOP: Santarém-Terceira (parte II)

Já ouviram dizer que quem não tem o que fazer faz colheres? Pois bem, eu jogo ao Stop Musical... Hoje saiu a letra N e, por isso, cá vai a continuação do Stop que iniciámos em Julho!

NOME DA BANDA: Nightwish



 MÚSICA: Nothing as it seems (Pearl Jam)



LETRA DA MÚSICA: Nothing to Say (Slash feat M.Shadows)



MELHOR INSTRUMENTAL: Nutrocker (Trans-Siberian Orchestra)




 EXCERTO DE UMA MÚSICA: Friends will be friends (Queen)




 NOME DO ALBÚM: Nevermind (Nirvana)



NOME DE UM MÚSICO: Nick Cave





segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Everything happens for a reason

"A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo"! Foi Nietzsche quem o disse e eu subscrevo. 
Tenho reparado, desde há alguns meses, que, nas várias etapas da vida, o que sonhamos ou desejamos pode, efectivamente, acontecer e tornar-se real. Já o referi em vários textos aqui no blog e é nisto que acredito. Mas, por outro lado, não posso deixar de acreditar que é precisamente na altura em que um sonho passa a realidade, na altura em que estamos a tocar aquilo que desejamos, que muitas vezes acontece algo que nos faz cair... Que nos faz cair em nós!
Será que queremos mesmo aquilo? Será que temos responsabilidade para o receber? Será que estamos à altura daquela tarefa? Será que não vamos falhar? Será que existe alguém que quer o nosso lugar? Será que sabemos o que está à nossa volta?
À medida que um pesadelo passa a sonho e que um sonho passa a realidade, deparamo-nos com uma responsabilidade maior entre mãos e, por vezes, conseguimos tornar esse sonho em pesadelo novamente... É como diz o povo: "quanto maior é a subida, maior é a queda..."
Nem sempre assim é, claro. Mas, de facto, existem alturas em que nos julgamos preparados para fazer/receber algo e, no fim, percebemos que não estamos... Tamanha teimosia a nossa!
Um dia alguém perguntou-me: "Porque é que quando tudo corre bem aparece sempre alguma coisa que nos tira a paz?". Eu não soube responder...Existem coisas para além do meu entendimento e esta é apenas uma delas. Mas uma coisa eu sei: por vezes acontecem coisas que nos magoam e nós só pensamos: "Porquê?!?". Contudo, a pergunta devia ser diferente: "O que é que eu posso aprender desta situação?". Mas o Homem é um ser casmurro por natureza e por vezes não tira partido do que de mau lhe acontece ao longo da vida. E aí tropeça, cai, volta a tropeçar, rasteja em vez de caminhar.. Mas nunca se levanta! Nunca transforma o mau em bom!
A vida é tão curta e, se não aprendermos com ela, então mais vale ficarmos fechados numa casa ou enfiarmos a cabeça na areia para não impedirmos os outros de caminharem até ao topo. Há sempre quem queira seguir em frente, quem lute pelos seus objectivos e esteja disposto a responsabilizar-se por eles. Esses sim, merecem chegar ao topo, ainda que caiam aqui e tropecem ali.

"Muitos são os obstinados que se empenham no caminho que escolheram, poucos os que se empenham no objetivo." Friedrich Nietzsche

domingo, 31 de julho de 2011

Thank you stranger for your therapeutic smile :)

Um dia disse Madre Teresa de Calcutá: "Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz". E sabem que mais? Mais uma vez a senhora tem razão! 
Não é que eu seja (como se costuma dizer) a Madre Teresa, mas a prática deste pensamento faz, de facto, todo o sentido, e arrisco a dizer que devia ser posto em prática mais vezes... Sim, eu sei... "Ah e tal, isso não é fácil...", "Ah não sei quê, nem toda a gente merece isso...", "Coiso, faço isso para a próxima!". Pois é. É difícil, nem todos merecem um sorriso dos nossos e claro, podemos fazer isso para a semana. O pior é que nem sempre há uma próxima. O pior é que nem sempre damos um sorriso a quem mais precisa. Sorrimos que nem tolos a quem não liga aos nossos sorrisos e viramos a cara a quem até quer/precisa de um sorrisinho ou um piscar de olhos... 
A cada dia que passa percebo melhor o elevado grau de complexidade do ser humano. Ou talvez seja só eu, não sei. Há sempre a hipótese de a louca ser eu, e não os outros.
Já por várias vezes tentei pôr em prática este pensamento da Madre Teresa. Penso em fazer algo de concreto e, na minha cabeça, tem tudo para dar certo. E, no meio da ocasião, puff! Deixo em branco o que tinha por fazer. É como se estivesse a escrever uma história e, em vez de acrescentar uma vírgula de modo a continuar a contá-la, acrescento umas reticências... Mais uma vez a oportunidade (se assim se pode chamar) passa e tenho de (tentar) dar uma nova volta ao texto.
Sabem quando querem tanto uma coisa e depois não fazem nada por ela? Pois bem, em termos práticos é isto. 
E sabem o que é pior? É quando as outras pessoas (aquelas que é suposto fazermos felizes) têm o mesmo modus operandi que nós... Surpresa das surpresas, em vez de escrevermos uma nova vírgula e continuarmos a história, simplesmente acabamos por deixar um espaço em branco, à espera que venham outras pessoas e escrevam a história por nós. Mas a história é nossa e nem toda a gente está à disposição de nos dar esse empurrão, ou porque não percebem, ou porque, no fundo, não têm que o fazer.
Na pior das hipóteses, coloca-se um ponto final e iniciamos uma nova história. 
Nem todas as histórias têm de ser contos de fadas ou de super heróis. Muitas vezes as histórias são feitas de pessoas como tu e eu, que não sabem qual pontuação a dar ao conto, sem coragem de seguir ou parar por ali. 
A resposta está nas nossas mãos!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Não é a força, mas a constância dos bons sentimentos que conduz os homens à felicidade...

"O amor é alimentado pela imaginação e, por meio dele, tornamo-nos mais sábios do que nós sabemos, melhores do que nos sentimos, mais nobres do que somos; por meio dele podemos ver a Vida como um todo; por meio dele e apenas por meio dele, somos capazes de compreender os outros nas suas relações reais e ideais." (Oscar Wilde)

terça-feira, 19 de julho de 2011

A primeira glória é a reparação dos erros

"Podemos suportar as desgraças que vêm do exterior: são acidentes. Mas sofrer pelas nossas próprias faltas... Ah!, é esse o tormento da vida." Oscar Wilde

Quando olhei para este pensamento de Oscar Wilde senti necessidade de o voltar a ler. Quando o li pela primeira vez pensei com os meus botões: " Bom, se calhar não é bem assim". Quando o revi, concordei com o escritor.
É certo e sabido que o Homem sofre com algo que lhe é alheio, mas é ainda mais certo que sofre horrores quando a dor que sente se deve aos erros que cometeu.  Quando as "desgraças que vêm do exterior" ocorrem, acabamos por nos habituar à ideia, embora, muitas das vezes, nunca cheguemos a perceber o seu porquê.
Mas, quando as desgraças têm lugar devido a um erro nosso, a uma má decisão, a um pensamento impróprio, essa desgraça tem um sabor ainda mais amargo... Aqui já entendemos a razão da desgraça: nós! O Eu que insiste em falar mais alto. O orgulho que teima em ser soberano das nossas decisões. O medo de falar, de falhar, da rejeição...
O pior? Quando percebemos já é tarde demais... E aí choramos, esperneamos, gritamos... Pomos a cabeça na areia e percebemos FINALMENTE o quanto somos pequenos, mesquinhos e falíveis... 
O melhor? Apesar de, por vezes, a situação em si já não ter remédio, o erro traz consigo uma vantagem: o erro é, no fim de contas, o fundamento da verdade, a única maneira de, por vezes, fazermos o que está certo...


domingo, 17 de julho de 2011

A árvore

"Alguém está sentado à sombra hoje porque alguém plantou uma árvore há muito tempo." Warren Buffett

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Felicidade é ter o que fazer, ter algo que amar e algo que esperar...

Hoje decidi escrever sobre sonhos. Não, não são daqueles que nos surgem enquanto dormimos. E não, também não me refiro aos sonhos que comemos no Natal. Falo, pois, daqueles sonhos que temos durante o dia, quando estamos (bem) acordados.
Pode levantar a mão quem nunca sonhou- assim- numa aula, no horário de trabalho, à hora da refeição, à noite, com a cabeça na almofada à espera que o João Pestana apareça... Pode levantar a mão quem nunca saiu do planeta Terra durante segundos e, de repente, voltou à realidade, de forma brusca, sendo invadido por um sentimento de pena. Digo pena pois, de facto, dá mesmo pena (e até raiva!) quando voltamos a nós e percebemos que, provavelmente, o que sonhavamos não irá acontecer tão depressa ou não irá acontecer mesmo.
Por umas vezes pensamos naquelas férias "de sonho", sob um Sol apetecível, na companhia de um cocktail, à beira de um mar clarissímo... Outras vezes imaginamos que estamos a conduzir o nosso novo automóvel, um Mercedes SLK descapotável, numa qualquer estrada californiana... Chegamos até a pensar incessantemente naquele(a) rapaz/rapariga que vimos e que "está tãaaao giro(a)!!!", no fim-de-semana que se aproxima, num jantar de amigos e até mesmo num dia em casa, sem barulho e sem trabalho; só com a companhia de um gelado, de um sofá e de uma lareira acesa.
Talvez sejam estas, e outras, pequenas grandes coisas que nos fazem viver a vida com alegria. É tão acolhedor pensarmos que o amanhã está repleto de coisas e acontecimentos bons, e que fazem a vida valer a pena.
Talvez um dia já não seja preciso encostar a cabeça na almofada para termos isto tudo... Talvez um dia basta abrir os olhos e agarrar as oportunidades que estão mesmo ao nosso lado. Por vezes estão tão próximas de nós e nós nem as vemos, pois apenas pensamos nelas como pertença de um futuro longínquo.
Toda esta conversa serve para dizer que não basta viver o dia-a-dia; é preciso sonhar! Os sonhos que nos alimentam enquanto estamos acordados poderão ser o início de algo que, muitas vezes, depende só de nós...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A paciência é a riqueza dos infelizes

Hoje apetece-me falar de PACIÊNCIA. Numa altura em que tenho de estar em repouso devido à entorse/tendinite que fiz no pé direito, parece-me fundamental falar sobre esta virtude. Num momento de crise (económica, financeira, social e de valores), como o que passamos de momento, é imperioso falar de paciência.
Há dias dei por mim a pensar que era o sofrimento em pessoa. "Mas que falta de sorte a minha!", gritei interiormente, ao perceber que não posso tocar bateria, não posso conduzir, enfim... Não posso fazer nada! Foi então que, depois de praguejar durante largos minutos, percebi que não há problema nenhuma que não possa ser resolvido pela paciência! É bem verdade! Tudo leva o seu tempo a resolver-se, é preciso esperar! Tudo se faz, é preciso tempo! Tudo se há-de compor, é preciso paciência! Tempo e paciência são, de facto, inimigos! Se não há tempo ficamos impacientes... Se temos tempo de sobra, impacientes ficamos! Ou sou eu muito estranha, ou o ser humano é descontente (e impaciente) por natureza!
Há quem diga que ter paciência é uma virtude. Eu concordo. Mas, não obstante, também acho que é uma forma de desespero, apenas um pouco mais lento.
Inevitavelmente, todos queremos o "aqui e agora", dê por onde der! Parece que vivemos apenas do momento imediato. Há tanta vida que ficou para trás e há (esperançosamente) tanta vida daqui em diante... Preocupamo-nos tanto com o passado que não aproveitamos e o futuro desfocado que ansiamos, num misto de medo e de alegria, que nos esquecemos de viver. Talvez isto seja demasiado óbvio, demasiado cliché... Mas não deixa de ser verdade!

Um dia Rosseau disse: " A paciência é amarga, mas o seu fruto é doce". Nunca ninguém irá conseguir provar o contrário!

domingo, 10 de julho de 2011


"Se nos pudessemos ver como os outros nos vêem, compreenderíamos até que ponto as aparências são enganosas" Franklin Jones

segunda-feira, 4 de julho de 2011

STOP: Santarém-Terceira

Hoje vou fazer algo de novo aqui no blog. Decidi, juntamente com uma amiga de nome Carolina (cujo blog podem consultar em  http://insightsechoesandsilence. blogspot.com), jogar ao STOP musical. Ou seja, temos 7 categorias inteiramente relacionadas com música.

Hoje saiu-me a letra R. Ora então cá vai! 


NOME DA BANDA: Rammstein



MÚSICA: Run Baby Run (Garbage)



LETRA DA MÚSICA: Roquefort (Karnivool)



MELHOR INSTRUMENTAL: Reverie/Harlequin Forest (Opeth)



EXCERTO DE UMA MÚSICA: The Scientist (Coldplay)



NOME DO ÁLBUM: Revolver (The Beatles, 1966)



NOME DE UM MÚSICO: Randy Rhoads

Thought of the day

"A esperança é o sonho do homem acordado." Aristóteles

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Watch and Learn

Uma vez um passarinho voava para o Sul para lá passar o Inverno.
Estava tanto frio que o passarinho congelou e caiu no meio de um campo.
Enquanto ele jazia ali, imóvel, passou uma vaca e deixou-lhe cair em cima uma bosta.
O passarinho gelado, no meio do monte de estrume, começou a aperceber-se que estava a ficar mais quente. O estrume estava a aconchegá-lo! E ele ficou ali, quentinho e feliz, tão feliz que começou a cantar de alegria.
Um gato que passava ouviu cantar e foi investigar. Seguindo o som, o gato descobriu o passarinho debaixo do estrume, desenterrou-o e comeu-o.

A moral desta História é:
1) Nem todos que te põem na merda te querem mal;
2) Nem todos os que te tiram da merda são teus amigos;
3) Quando estiveres enterrado na merda, mantém a boca fechada.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Future

"O futuro não é um lugar para o qual nos dirigimos mas um local que estamos a construir".  
Antoine de Saint Exupery

sábado, 25 de junho de 2011

Avenged Sevenfold

Chegada ao Campo Pequeno: por volta das 9h da manhã
Saída do Campo Pequeno: por volta das 00h00

Indicações: ver Avenged Sevenfold (na fila da frente)

Efeitos Secundários: espera de 12h até ao início dos concertos, queimaduras solares, suor infernal durante os concertos, sede (MUITA!!!), dores nas costas, pés e pescoço e... o realizar de um sonho já com alguns anos! :)

Ainda continuo speechless, pelo que vou apenas deixar algumas imagens!








quarta-feira, 8 de junho de 2011

Hope

"Be joyful in hope, patient in affliction, faithful in prayer".
Romans 12:12

terça-feira, 7 de junho de 2011

Who I am

"Não me importo que me olhem da cabeça aos pés, porque nunca farão a minha cabeça e nunca chegarão aos meus pés!" Bob Marley

quarta-feira, 1 de junho de 2011

"Escrevo-te a ti, que andas por aí à minha procura, numa solidão povoada, vazia e acomodada à espera que a vida te ponha no caminho uma mulher como eu. Não sei como te chamas nem por que inicial começa o teu nome, mas sei que existes, que me esperas e desejas e que um dia farás parte da minha vida."  Margarida Rebelo Pinto

Achei este excerto tão bonito que decidi partilhar... *

sexta-feira, 27 de maio de 2011

(Not) like the movies?

O texto de hoje vai contradizer os textos que aqui tenho publicado. Não pensem que sou bipolar ou que mudo de opinião com facilidade, nada disso... Acontece que há dias em que acordamos com uma maneira de pensar diferente daquela que as pessoas diariamente esperam de nós. É notório que as pessoas esperam algo de nós, dia após dia, porque, de certa forma, as levámos a acreditar que, de facto, somos mesmo assim. Boa disposição, sorrisos alegres, piadas secas (as quais,na minha opinião, são as melhores) e uma enorme vontade de brincar com as pessoas são, sem dúvida, os ingredientes que dão sabor ao meu dia, mas, certos dias há que me contento com o silêncio, com um sorriso tímido, tendo por única companhia a música bem alta. Hoje foi o dia.
Sei que não sou a única, isto é um comportamento típico dos seres humanos que vivem rodeados por outros seres humanos. Não sei o que causa esta estranheza matinal que se prolonga durante um dia. Esta sensação de nos sentirmos estúpidos, impotentes e inúteis. Talvez seja por lidarmos com pessoas que, de uma ou de outra forma nos influenciam, talvez por nos deixarmos afectar por algo, talvez por a nossa mente andar a 1000 km/h e o nosso corpo a 50km/h... Talvez porque há coisas que não nos compete a nós mudar ou fazer acontecer, mas sim deixar que elas se proporcionem por si só, independentemente da nossa vontade. Talvez seja mesmo esta passividade humana que me irrita! O querer mas não poder, o desejar e não ter, o esperar e desesperar irritam-me tanto! 
Infelizmente, ou felizmente, a vida é mesmo um filme, em que nós somos os actores. Um dia alguém escreveu o nosso guião de vida e entregou-nos. A partir do momento em que nascemos e nos tornámos actores principais da nossa vida, limitámos-nos a interpreta-lo. Numas alturas temos uma performance brutal, digna de um Óscar e, noutras alturas, simplesmente parecemos um fraco actor dos Morangos com Açúcar. Por vezes esquecemo-nos de que somos somente os actores e queremos ser o realizador e, quando assim é, as coisas dificilmente vão correr conforme o planeado. Por vezes não percebemos porque é que algo não corre bem numa determinada altura, porque é que queremos algo e nunca conseguimos ter, porque é que tentamos alcançar uma coisa e nunca lá chegamos. Sinceramente, também não sei explicar o porquê. Só sei que, ao contrário do que pensamos, somos (totalmente) passivos no que toca a certas questões da vida e, quanto a isso, nem vale a pena espernear. Por mais que se chore ou grite, o que tivermos de passar, ninguém irá passar por nós. O que estiver reservado para nós, ninguém nos poderá tirar. Com isto arriscaria a dizer que há mesmo uma mão invisível que controla todo este filme. Mas sabem? Ainda bem. Se o nosso papel não nos tivesse sido entregue à nascença, corríamos o risco de escolher o papel errado e aí... era tarde demais!

"Anxiety weighs down the heart, but a kind word cheers it up!" in Proverbs 12.25

Pequenas coisas



"Os que desprezam os pequenos acontecimentos nunca farão grandes descobertas. Pequenos momentos mudam grandes rotas"

Augusto Cury

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Os comprimidos

Boa noite. Hoje tirei um bocadinho da minha noite tão proveitosa para falar sobre comprimidos. Sim, comprimidos, aquela forma sólida de um pó medicinal, preparado por compressão, adicionado ou não de substâncias aglutinantes. 
Actualmente, existem milhares de comprimidos: para as dores de cabeça, dores de dentes, dores de estômago, dores pélvicas, dores de joelhos, dores de pés... Enfim, hajam dores e doenças, que medicamentos não faltam! 
Todos nós já experimentámos, em determinados momentos da nossa vida, tomar um comprimido por termos alguma dor. E digam lá, não é tão bom sentirmos a dor a abandonar, leve ou subitamente, o nosso corpo? É pois!!
Sempre ouvi dizer que só damos valor à nossa saúde quando não a temos. Esta frase não deixa de ser um cliché, mas é bem verdadeira. Experimentar um tipo de dor, independentemente da sua causa, leva-nos a perder a noção do que nos rodeia, a caminhar por um túnel em direcção à escuridão, sem saber onde termina o mesmo. É como se flutuássemos por cima de águas profundas, sabendo que, a qualquer momento, podemos cair no infinito. 
É, então, nesta altura de sofrimento, que decidimos tomar um comprimido. Podem, contudo, perguntar: "Então e as pessoas que tomam comprimidos por tudo e por nada?"; eu respondo: esqueçam-nas! Dos fracos não reza a História! A História fez-se, sim, das pessoas que lutaram até ao fim e, não podendo mais, tomaram um comprimido. Esta é a perfeita analogia das pessoas que diariamente enfrentam problemas e desilusões. Das pessoas que caem constantemente. Das que sentem que uma nuvem, escura e cheia de água, está sobre elas. Das pessoas que choram de medo, de dor e de mágoa. Das que sofrem por si e pelos outros. Mas, sem dúvida, das que, perante isto, não baixam os braços, mas erguem-nos em sinal de vitória.
Não é vergonha mostrar as nossas fraquezas e pedir auxílio. Vergonhoso é sofrer em silêncio. Vergonhoso é não ter coragem de dobrar os joelhos e levantar as mãos. Vergonhoso é ter um comprimido na carteira e não o tomar. Já dizia Santo Agostinho que "enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer". 
Para que o comprimido a tomar faça o efeito desejado há que ter em conta que:
       - se tivermos de perder algo, então que seja o medo;
      - não há dor que o sono não consiga vencer, nada que a sabedoria não consiga resolver;
      - só se aprende a vencer com as derrotas;
      - não vale a pena ganhar uma batalha, mas sim a guerra;
      - o melhor é viver uma vida a lutar por algo do que viver uma vida vazia;
      - se quisermos ganhar tudo, poderemos perder tudo;
      - saber lutar, por si só, já é vencer
      - quanto maiores são as dificuldades a vencer, maior será a satisfação.
Um certo dia houve alguém que me disse que é perante as dificuldades da vida que devemos erguer a cabeça. Esta é a altura de pensarmos em nós, somente em nós, e ignorarmos as pedras que nos atiram ou os dedos que nos apontam... Esta é a hora de tomarmos o comprimido. Eu já tomei o meu. E vocês?

terça-feira, 24 de maio de 2011

Optimismo


1. Todos os bons partidos já foram capturados. 
2. Se uma pessoa ainda não foi capturada, é porque deve ter um bom motivo. (Corolário da Lei 1). 
3. Quanto mais se gosta de alguém, mais esta pessoa está longe de nós. 
4. Inteligência x Beleza x Disponibilidade = Constante 
5. A quantidade de amor que nós temos por alguém é inversamente proporcional à que ela tem por nós. 
6. O dinheiro não pode comprar o amor, mas que dá uma boa vantagem, isso dá. 
7. Se algo parece belo demais para ser verdade, é porque é mesmo. 
8. A disponibilidade é uma questão de tempo. No momento em que nos interessamos por ele(a), é a hora exacta em que ele(a) encontra outra pessoa. 
9. A probabilidade de se encontrar um homem bonito, inteligente e cheio de charme aumenta em proporção se: 
- Estamos com o namorado. 
- Estamos com o marido.
- Estamos com uma amiga mais bonita e mais rica do que nós.
10. Quanto mais bonito o vestido, mais rápido o homem nos quer tirar. 

(in Leis de Murphy do Amor)