domingo, 31 de julho de 2011

Thank you stranger for your therapeutic smile :)

Um dia disse Madre Teresa de Calcutá: "Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz". E sabem que mais? Mais uma vez a senhora tem razão! 
Não é que eu seja (como se costuma dizer) a Madre Teresa, mas a prática deste pensamento faz, de facto, todo o sentido, e arrisco a dizer que devia ser posto em prática mais vezes... Sim, eu sei... "Ah e tal, isso não é fácil...", "Ah não sei quê, nem toda a gente merece isso...", "Coiso, faço isso para a próxima!". Pois é. É difícil, nem todos merecem um sorriso dos nossos e claro, podemos fazer isso para a semana. O pior é que nem sempre há uma próxima. O pior é que nem sempre damos um sorriso a quem mais precisa. Sorrimos que nem tolos a quem não liga aos nossos sorrisos e viramos a cara a quem até quer/precisa de um sorrisinho ou um piscar de olhos... 
A cada dia que passa percebo melhor o elevado grau de complexidade do ser humano. Ou talvez seja só eu, não sei. Há sempre a hipótese de a louca ser eu, e não os outros.
Já por várias vezes tentei pôr em prática este pensamento da Madre Teresa. Penso em fazer algo de concreto e, na minha cabeça, tem tudo para dar certo. E, no meio da ocasião, puff! Deixo em branco o que tinha por fazer. É como se estivesse a escrever uma história e, em vez de acrescentar uma vírgula de modo a continuar a contá-la, acrescento umas reticências... Mais uma vez a oportunidade (se assim se pode chamar) passa e tenho de (tentar) dar uma nova volta ao texto.
Sabem quando querem tanto uma coisa e depois não fazem nada por ela? Pois bem, em termos práticos é isto. 
E sabem o que é pior? É quando as outras pessoas (aquelas que é suposto fazermos felizes) têm o mesmo modus operandi que nós... Surpresa das surpresas, em vez de escrevermos uma nova vírgula e continuarmos a história, simplesmente acabamos por deixar um espaço em branco, à espera que venham outras pessoas e escrevam a história por nós. Mas a história é nossa e nem toda a gente está à disposição de nos dar esse empurrão, ou porque não percebem, ou porque, no fundo, não têm que o fazer.
Na pior das hipóteses, coloca-se um ponto final e iniciamos uma nova história. 
Nem todas as histórias têm de ser contos de fadas ou de super heróis. Muitas vezes as histórias são feitas de pessoas como tu e eu, que não sabem qual pontuação a dar ao conto, sem coragem de seguir ou parar por ali. 
A resposta está nas nossas mãos!

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