quinta-feira, 14 de julho de 2011

Felicidade é ter o que fazer, ter algo que amar e algo que esperar...

Hoje decidi escrever sobre sonhos. Não, não são daqueles que nos surgem enquanto dormimos. E não, também não me refiro aos sonhos que comemos no Natal. Falo, pois, daqueles sonhos que temos durante o dia, quando estamos (bem) acordados.
Pode levantar a mão quem nunca sonhou- assim- numa aula, no horário de trabalho, à hora da refeição, à noite, com a cabeça na almofada à espera que o João Pestana apareça... Pode levantar a mão quem nunca saiu do planeta Terra durante segundos e, de repente, voltou à realidade, de forma brusca, sendo invadido por um sentimento de pena. Digo pena pois, de facto, dá mesmo pena (e até raiva!) quando voltamos a nós e percebemos que, provavelmente, o que sonhavamos não irá acontecer tão depressa ou não irá acontecer mesmo.
Por umas vezes pensamos naquelas férias "de sonho", sob um Sol apetecível, na companhia de um cocktail, à beira de um mar clarissímo... Outras vezes imaginamos que estamos a conduzir o nosso novo automóvel, um Mercedes SLK descapotável, numa qualquer estrada californiana... Chegamos até a pensar incessantemente naquele(a) rapaz/rapariga que vimos e que "está tãaaao giro(a)!!!", no fim-de-semana que se aproxima, num jantar de amigos e até mesmo num dia em casa, sem barulho e sem trabalho; só com a companhia de um gelado, de um sofá e de uma lareira acesa.
Talvez sejam estas, e outras, pequenas grandes coisas que nos fazem viver a vida com alegria. É tão acolhedor pensarmos que o amanhã está repleto de coisas e acontecimentos bons, e que fazem a vida valer a pena.
Talvez um dia já não seja preciso encostar a cabeça na almofada para termos isto tudo... Talvez um dia basta abrir os olhos e agarrar as oportunidades que estão mesmo ao nosso lado. Por vezes estão tão próximas de nós e nós nem as vemos, pois apenas pensamos nelas como pertença de um futuro longínquo.
Toda esta conversa serve para dizer que não basta viver o dia-a-dia; é preciso sonhar! Os sonhos que nos alimentam enquanto estamos acordados poderão ser o início de algo que, muitas vezes, depende só de nós...

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