quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Os cinco minutos da minha vida

Quem é que nunca teve os seus cinco minutos? Cinco minutos de fama, cinco minutos de paixão, cinco minutos de intensa dor, cinco minutos de alegria. Não falo, pois, de uns escassos trezentos segundos que são esquecidos nos trezentos seguntos seguintes. Refiro-me ao que pode acontecer durante os poderosos cinco minutos que mudam uma vida: aquela pessoa que se conhece e que nos deixa, de imediato, a flutuar em claras nuvens, encontrar um amigo de longa data numa qualquer rua da cidade, recordando velhos tempos idos, a chamada de alguém que nos convida para beber um café, uma mensagem de alguém que pensamos ser um total desconhecido e que, minutos depois, percebemos ser um antigo admirador que, após tantos anos, não se esqueceu de nós.
Saltando os cinco minutos de azar, que o dia hoje não é para isso, entendo que é às pequenas e boas coisas da vida que nos devemos agarrar. Se soubessemos que apenas teriamos cinco minutos de vida o que fariamos? Chorávamos até a hora H ou aproveitávamos ao máximo os nossos trezentos segundos, de forma a torná-los inesquecíveis? Negativismos à parte, interessa agarrar o presente e aproveitá-lo "como se não houvesse amanhã".
Porque o tempo é escasso, e nem sempre as oportunidades espreitam na esquina mais próxima, devemos viver a vida não dia a dia, mas sim minuto a minuto. Como costumo dizer, interessa aproveitar ao máximo enquanto tudo corre pelo melhor porque, depois, poderá haver uma reviravolta e aí, é tarde demais...

Em jeito de despedida, deixo uma música que vem de encontro à minha primeira pseudo-sentença.

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