quinta-feira, 17 de março de 2011

A minha mania incessante de pensar em disparates

Não interessa o dia nem a hora. Não interessa se é fim de semana ou um dia normal da semana. Não interessa se me levanto às 7h da manhã ou às 16h da tarde. Não interessa se me deito à meia-noite ou às 6h da manhã. Pois é... É inevitável! Há sempre um pensamento absurdo que me acompanha...
O mais estúpido? Se estiver sozinha não passam de pensamentos... Se estiver acompanhada passam a disparates em larga escala... 
       - Quero ir ao supermercado e vou parar a Belém, comer um pastel e beber um Moka Branco
       - Começo conversas que não quero ter; digo que é preto quando é branco e que vai chover quando está Sol;
       - Critico uma banda/artista e depois vou deliciada ao seu concerto;
         - Estou muito bem em casa e, à meia-noite, lembro-me que seria interessante ir ao cinema, então saio de casa disparada;
         - Quando saio à noite só falo com gente estranha;
        - Saio a noite e volto para casa de manhã. Esqueço-me de levar os óculos de sol. O mesmo equivale a dizer: Sou burra!
        - Quando estou deprimida vou ver filmes que me deprimam ainda mais;
        - Vou de Lisboa ao Porto. Esqueço-me de levar o mp3 e tenho de ouvir o anúncio do Pingo Doce durante 4 horas;
        - Vejo filmes de terror e depois tenho medo de me deitar;
        - Vou para o Bairro Alto e, no dia seguinte, não percebo porque é que tenho as All Star todas sujas;
       - Faço Vodka Roshmaninov com sumo de maracujá e depois quero um touro mecânico na residência;
       - Acho que um determinado concerto não vai esgotar e, no dia do mesmo, tenho de me levantar de madrugada para ir comprar o bilhete, ferida de medo de que tenham já esgotado;
       - Digo toda a noite que no dia seguinte vou à aula da manhã. Conclusão: não vou!
     
Já me disseram que só me dou com gente estranha, e eu concordei. Mas, aqui entre nós, a estranha sou eu!

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